*-*

It started out as a feeling

Which then grew into hope

Which then turned into a quiet thought

Which then turned into a quiet word

And then that word grew louder and louder

Till it was a battle cry

I'll come back when you call me

No need to say goodbye

Just because everything's changing

Doesn't mean it's never been this way before

All you can do is try to know who your friends are

As you head off to war

Pick a star on the dark horizon and follow the light

You'll come back when it's over

No need to say goodbye

You'll come back when it's over

No need to say goodbye

Now we're back to the beginning

It's just a feeling and no one knows yet

But just because they can't feel it, too

Doesn't means that you have to forget

Let your memories grow stronger and stronger

Till they're before your eyes

You'll come back when they call you

No need to say goodbye

You'll come back when they call you

No need to say goodbye

Eu ia colocar só um trecho da música, mas não consegui escolher só um.

Porque eu não consigo mais ouvir The Call sem lembrar do Lado B.

E ontem foi a festa MAIS linda. Engraçado que eu não dava um tostão furado por ela. Toda festa com show acaba morrendo depois que o show acaba. Eu quase fui dormir. Acho que só não fui por causa do caos na rua da off (gritos, uma fogueira na calçada, essa coisa toda que ocorre na sua vida quando você mora numa rua cercada de repúblicas) mesmo. E porque de repente o Max começou a chorar e aí eu não ia dormir MESMO.

(Até agora não entendi. Alguém faz alguma idéia do que ocorreu? Aquela câmera ADORÁVEL mudando pra Josy e pra Ana fazendo NADA e depois travando por horas. Muita raiva mesmo.)

Mas cara... Ontem me fez lembrar do comecinho. Da primeira festa do Lado B que eu assisti. Liguei a câmera e dei de cara com Max e Priscila, os dois que eu tinha ido MENOS com a cara pelas fotos antes do programa. A Priscila com seu vestido de oncinha minúsculo, as coisas todas pulando pra fora, e o Max sentado do lado com seu pratinho de churrasco intocado. Aí chegou o Flávio, agachou com eles e disse aquela coisa toda, sabe? Que com eles tinha sido uma conexão mesmo, que sabia que ia levar eles como amigos para sempre. E eu revirei os olhos e pensei "Aquela ladainha de todo BBB. Todo mundo é BFF na primeira semana mesmo."

Aquela noite foi decisiva pra mim, como telespectadora do BBB9.

Eu meio que me irritei naquela noite. Com o Flávio gritando que Sarará Crioulo era a música da vida dele, que Sandra de Sá era tudo nessa vida, que é Música Preta Brasileira, sei lá o que do balde. O Léo tentando agarrar a Milena e ela gargalhando. A Francine alheia totalmente, dançando sozinha na piscininha de plástico com a bóia de abelha na cintura. O Max dançando com a toalha enrolada na cintura. A Priscila e a Milena se esfregando. As duas indo pro quarto vestir body no meio da festa e o Léo tentando espiar. As dancinhas do Nonô. A conversa histórica da Pri e da Milena sobre não ficar com ninguém ainda porque vai que tem outro melhor do outro lado do muro e depois não dá pra trocar (segundo dia e já eram melhores amigas).

Eu não entendi direito. Era tudo muito estranho pra mim. Mas, por mais que eu ficasse pensando "Que gente doida, desliga isso e vai dormir que você tem aula amanhã", eu não conseguia. O Lado B já tinha me ganhado.

A partir daí, eu só assisti eles. Saudades da época do muro, quando eu podia simplesmente selecionar a câmera 2 todos os dias que eu sabia que eu ia encontrar eles e fingir que o outro lado não existia. E estavam todos juntos quase sempre. E era cômico. Todo mundo CHOCADO com a Priscila sentada no quarto contando do cintinho que carregava na bolsa pra bater no namorado. Quinta-feira da primeira semana, com a Fran e o Max abraçados numa das camas brincando que iam casar, e que eles viviam numa casa muito modesta (e a Fran "mas com tv de plasma"), e que todos os amigos tinham que morar junto, e também o pai da noiva e o padre... Seriously. I fell in love.

Fazia tempo que um BBB não me deixava assim. Aliás, acho que nunca deixou. Eu nunca tinha entendido o vício do Danoninho todo ano... Até agora.

E aí o tempo foi passando, o jogo foi prosseguindo, eu já fiquei com raiva de TODOS eles em algum momento (Flávio e Priscila principalmente, mas abafa o caso). Todo mundo já escorregou. No jogo, um com o outro, whatever. Mas os laços continuaram.

Só que né? É o BBB. Por mais que a combinação de votos tenha sido só na Michelle na primeira semana (e eu estava pensando, AINDA BEM que a Michelle saiu de cara. Ela foi a primeira Bond Girl, antes mesmo do surgimento das Bond Girls, com aquela implicância com a Priscila, com os biquínis e com o peso dela. Argh. Me irrito só de lembrar u.u), um grupo é sempre um grupo. Não é culpa deles se o grupo A se dissolveu. Nem se a maioria foi embora. Os dois grupos começaram com a mesma quantidade de pessoas, mas eles continuaram unidos, e isso não é um problema. Mas grupos nunca são bem vistos pelo resto, e aí os outros começaram com essa história de minoria perseguida. E a gente já sabe o que aconteceu.

Enfim... A Ana é muito chata. Eu tentei, eu juro que eu tentei entender, mas não dá. Ela só percebeu que essa história de coitadinha funciona com o público, e insiste nisso. Sempre a mesma tecla. Ela reclama que é excluída pelos outros, mas, quando a Fran diz que, agora que a Naná saiu, ela vai poder passar mais tempo com eles, conhecer melhor e ver que eles são do bem, a Ana rejeita totalmente, com os argumentos fracos de sempre. "Vocês são chatos, feios e bobos", quase. Porque, pra ela, não é interessante ser amiga deles. Por mais que ela diga que é ruim ficar de fora, a única arma que ela tem é essa- ser a excluidinha coitada, e chorar e espernear agarrada no rolo de papel toalha.

E eu não posso, eu realmente não posso aceitar que alguém ganhe o jogo usando unicamente BIRRA como estratégia.

Eu acho muito mais mérito conseguir manter uma amizade verdadeira lá dentro, apesar de todas as provações pelas quais eles passam, pelas reviravoltas dessa edição, pela crueldade com que tentam jogar um contra o outro. E eles continuam ali. Estremeceram umas vezes e tal, mas continuam. E ontem foi absurdamente lindo. Mesmo. Eu fiquei toda bobona e sentimental.

Eles sabem, obviamente, que foram até onde dava pra ir. Que se protegeram o quanto puderam, e chegou o limite. E, no jogo, eles vão ter seguir separados (não sozinhos, porque tem as unidades dentro do grupo. Fran e Max, Pri e Milena, Max e Flávio, essas coisas), mas não na vida. E aaaaawwww, me morri.

Enfim... Eu fico dizendo que a minha torcida oscila desde o começo entre Max e Fran, e que a Milena vem logo depois. Eles são meus preferidos e eu obviamente vou ficar mais feliz se um deles ganhar. Mas, a partir de agora, minha torcida é do Lado B. Qualquer um deles. Só pra ser uma prova de que a união deles não foi em vão, e que um deles conseguiu. Que a união venceu a crise chiliquenta histérica. É só por isso que eu torço. Ok? Tá bom, chega de escrever.

(Eu tinha todo um post imenso- páginas e páginas de caderno, porque é TÃO mais legal criar teoria sobre BBB do que ter aula sobre fraturas- sobre Max e Fran e o postal do Dejota. Abandonei, oks? Sei lá, não sei se ainda é válido escrever sobre isso. Se alguém protestar muito, talvez eu volte atrás, mas nhé. Nems.)

Leitores, voltem! Saudades dos comentários de vocês.

E Hilary, maninha linda do meu coração, é verdade mesmo que você voltou? Mande notícias, sim?

Kisses,

S.

PS: EU DESISTO de organizar os parágrafos desse post. Odeio o blogger. Que raiva, cara.