sábado, 25 de julho de 2009

Francine: a beleza da Miss na passarela!

Francine e Larissa irrompem no universo das mulheres belas brasileiras como uma raridade e, ao mesmo tempo, como um resgate da beleza natural do corpo feminino, nos tempos atuais modelada pelo bisturi e pela cânula da lipo aspiração, modificada pelos preenchimentos com metacrilato e pelos alisamentos de marcas de expressão com botox. Daí, aqueles seios empinados, todos quase iguais, como que fabricados em série e com aspecto artificial. Os seios das mulheres já não têm o singularíssimo formato que a natureza lhes concedeu, tampouco a consistência táctil, menos ainda a variedade de contornos que fazia dessa parte da anatomia da mulher o ponto principal de sedução, de atração e de apelo sexual em relação aos homens em nível paritário com a beleza da região glútea. Observem a suavidade das formas de Francine Piaia: cintura de vespa, quadril bem recortado, dorso impecável. Nela, nada sobra, nada falta. É mesmo um estardalhaço de morena! Ave, Francine!

Francine, com os atributos que Deus lhe deu, natural dos pés à cabeça, foi mostrada na revista Play Boy em todo o esplendor das suas formas. Há quantos anos a revista não oferece uma visão semelhante do corpo feminino? O formato destes seios já é uma raridade. E como é belo!

Em meio à onda de mulheres vulgaríssimas, sem classe, sem estilo que vem ocupando espaços na programação de TV, tendo como únicos atributos as protuberâncias glúteas e os peitos siliconados em extremos, ameaçando estourar os soutiens, surgem para salvar minha visão poluída, os meu bom gosto massacrado e o meu senso estético pisoteado, as moças dos estados brasileiros que participaram do Concurso Miss Brasil. Aí, sim tivemos um show de beleza, classe, elegância e refinamento.

Moças belíssimas em trajes deslumbrantes desfilam na passarela leves e ligeiras como borboletas em revoada. Corpos femininos sem as protuberâncias glúteas das mulheres frutas, jovens que estudam, que somam à beleza física o cultivo do intelecto, que jamais fariam como ponto de interesse das suas pessoas um mísero piercing vulgarmente posto na genitália. Naquela passarela não havia bundas falantes. Lavei a alma.

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