sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O texto que todo mundo já tá careca de ler =P

So... Yeah.
Vocês aí que ficam mais tempo aqui que eu? Batam no Danoninho pra ele parar de insistir nesse meu texto velho e empoeirado? Quem lê aqui faz tempo já deve ter enjoado totalmente de ler a mesma coisa.
Mas já que foi prometido, né? Vamos postar.
Não tenho mais muita coisa diferente pra dizer. Tentei reformar pra ver se fica menos pior, então...

Escrever sobre a Fran é fácil e difícil ao mesmo tempo. É fácil porque tem tanta coisa pra dizer sobre ela, ela é tão querida, eu acabo escrevendo mesmo inconscientemente em posts que nem eram pra ter a ver com ela; e é difícil porque, cara, como definir o indefinível?

Yeah. Aquilo tudo que eu já falei antes. Todo mundo amou a Fran de cara, porque ela contrariou o que a gente estava esperando. A Fran já chegou destruindo qualquer imagem que a gente pudesse ter dela pela foto e impressões gerais iniciais a respeito daquela cara embonecada.
Aquele mulherão, toda arrumada na entrada do programa, toda cheia de postura, Miss isso e Miss aquilo. Podia ser uma fresca insuportável. E aí, já na primeira noite, ela nem liga por ter caído no lado "pobre" da casa, se joga numa bacia de água, e, como o próprio Bial comentou, se diverte mais que o povo do Lado A na piscina de verdade.

Eu duvidei da Fran algumas vezes, assim como várias pessoas. Como alguém podia usar aquele laçarote imenso na cabeça e falar aquelas besteiras todas e dançar daquele jeito desencontrado o tempo todo? Existe mesmo isso no mundo real?
Cara, existe. Agora eu tenho vontade de me estrangular por ficar julgando enquanto ela dava aulinhas de natação para o Nonô na última tarde dele na casa. Porque na época eu pensei que era jogo, que ela achava ele forte e queria fazer média ou sei lá o quê. Mas não, esse não é o tipo de coisa que a Fran faz. Ela ficou do lado do Nonô nos últimos dias dele porque ela gostava mesmo dele, e porque não queria que ele ficasse sozinho. O resto da casa deixou ele se isolar, até usou isso como justificativa de voto, e a Fran foi lá, deixando todo mundo com cara de interrogação ao se posicionar firme e forte do lado dele, da mesma forma que ela se posicionou e defendeu o que ela acreditava o tempo inteiro. Olhando pra trás agora, talvez ela tenha errado em várias das escolhas, talvez ela tenha tomado o caminho mais perigoso, e tenha saído mais machucada do que se agisse com cautela e frieza. Mas tudo o que ela fez, no momento em que foi feito, era o certo pra ela. E é isso o que importa de verdade. Porque, para a Fran, o que ela sente é mais importante que a imagem que ela está passando. Ela podia tentar parar e pensar, tentar adivinhar que imagem estava passando e tal... Mas no fim, ela acabava sendo ela mesma. Porque com ela o sentimento sempre acaba prevalecendo.

A forma de jogar da Fran foi que nem ela- completamente descoordenada. Ela não traçou nenhuma estratégia mirabolante para estar ali, geralmente ficava quieta durante grandes discussões sobre jogo e permanecia sendo ela, gostando de quem ela gostava e deixando isso mais do que claro. E aí de repente ela tinha umas sacadas geniais e enxergava melhor o jogo do que quem esteve o tempo todo fazendo cálculos mentais.
Numa das perguntas do dia sobre a qualidade que cada um mais reconhecia em si mesmo, a Fran disse intuição. E eu sorri. Porque eu já tinha começado um post sobre a intuição da Fran uma vez. A intuição infalível que guiou a Fran no jogo o tempo todo.

Sim, a Fran pode ser meio influenciável. Eu nem sei quantas vezes entrei em pânico quando ela era cercada por um monte de gente querendo dar palpite sobre o que ela devia ser/fazer. Porque de repente ela assimilava aquilo que estava sendo dito. E sério? Deve ser pior ainda aqui fora porque o que eu tenho observado é um monte de gente com opiniões COMPLETAMENTE OPOSTAS tentando "alertar" sobre tudo e "ensinar" como ela deve viver a vida dela. Sendo que seriously? A vida é DELA e ELA tem que decidir o que é melhor pra ela.
Eu confio na Fran pra tomar a decisão certa. Se eu conheci um pouco daquela menina, e eu acho que conheci, talvez ela escute algumas opiniões erradas por aí, mas depois ela acaba se encontrando. Como eu disse no texto anterior, de que adianta fazer a cabeça de quem é só coração?

Isso é uma das coisas que eu mais adoro na Fran. Ela pode ouvir e absorver muitas das coisas que dizem pra ela, até mesmo sair por aí declamando um discurso que nem é dela, mas depois ela enxerga o que é realmente importante pra ela e segue o coração, mesmo que tenha que ir contra tudo e contra todos pra isso.

Vocês assistiram a mesma coisa que eu, eu nem preciso dizer. Nós testemunhamos a Fran sendo julgada por todo mundo dentro da casa por cada ação dela. Ser chamada de louca, de imatura, de paranóica, de burra, de descontrolada.
Numa edição em que ninguém admitiu os próprios erros, a Fran virou alvo público, e todo mundo se sentia no direito de analisar e criticar tudo o que ela fazia, e ela não tinha direito de resposta porque a visão dela era diferente da visão da maioria. Não por estar errada, mas porque ela percebeu coisas que os outros não foram capazes de perceber.
E mesmo assim, ela, A GRANDE LOUCA DESCONTROLADA, aceitava as críticas de forma muito mais dócil do que qualquer super racional ali dentro. E ela foi capaz de reconhecer os erros e tentar corrigir sempre que possível. E assumir erros requer coragem. É fácil se colocar num pedestal e não admitir jamais que errou alguma vez. Difícil é encarar o erro de novo e tentar contornar a situação.
No fim, é engraçado pensar que talvez a menina que todo mundo pensava ser imatura foi a única que teve a maturidade pra fazer o que ninguém fez.

A Fran é praticamente um fenômeno da natureza. Um turbilhão de emoções que pode ir para qualquer direção em segundos. Sua loucaaaaaaaaaaaaa. Totalmente pentapolar mesmo.
Sim, ela foi repreendida o tempo inteiro por isso. Porque é passional demais, porque não se controla e sai dizendo o que pensa, e reclama de tudo o que ela julga errado, e acaba virando alvo dos outros com isso. Mas, embora todo mundo lá dentro tenha assumido que isso era prejudicial, essa é uma das coisas que mais me fez gostar da Fran, o modo como, sem medo de julgamentos, ela se entrega à emoção do momento e se guia totalmente pelo coração.

Cara, a Fran é louca. Eu perdi a conta de quantas vezes eu vi ela falando ou fazendo alguma coisa e cobri o rosto com o travesseiro, pensando "Nossa, que pessoa completamente ensandecida, NUNCA que eu faria uma coisa dessas". Mas não tem ninguém mais divertido que ela. A casa, nas últimas semanas, era um marasmo total enquanto a Fran estava dormindo. Mas quando ela acordava, ela podia estar sentadinha na xepa contando uma história qualquer, e eu não conseguia não assistir. Trabalho da faculdade, a janta, o banho, a hora de dormir... Tudo era adiado, até que eu (e Danoninho também, que eu sei) me encontrei numa rotina completamente caótica e guiada por Big Brother, e nossos amigos todos só sabiam nos xingar e dizer que nós éramos dois viciados completos. E fomos. Mas só quem acompanha que nem a gente sabe o quanto a gente se divertiu com aquela criatura.

Minha mãe costuma dizer que a Fran é uma menininha. Uma menininha meio doida, a bonequinha psycho killer, mas, ainda assim, uma menininha. Porque nela, sim, eu vejo ingenuidade. Ela sempre acaba acreditando nas pessoas, preferindo enxergar o lado bom delas, alheia a certas artimanhas destrutivas se desenrolando bem na frente dela.

E, mesmo tendo material pra fazer draminha, a Fran não apelou. A maior prova disso é que ela podia ter entrado na casa alardeando suas histórias tristes, falando sobre a ausência do pai na vida dela, e ela preferiu esconder, falar superficialmente, fingir que estava tudo bem. Ela não está lá pra comover ninguém com história prévia triste. Não foi assim que ela quis jogar lá dentro.

Ela é de uma generosidade assustadora. A alegria genuína que ela sente pelas pessoas que ela gosta é clara, não dá pra fingir uma coisa dessas. A forma com que ela torce pelos outros, como ela defende os amigos e acaba colocando as vontades de quem ela ama acima das dela mesma é uma das coisas mais bonitas que eu já testemunhei num BBB.

A Fran é, sim, teimosa, ciumenta, carente, descontrolada, insegura, impulsiva. Mas ela também é fofa, simples, transparente, espontânea, carismática. A menos que a pessoa NÃO QUEIRA enxergar isso, não tem como não amar a Fran.

E como diria Alvo Dumbledore (sim, eu mantive a citação de Harry Potter. Whatever. TODO MUNDO sabe o quanto eu amo HP), o amor é a arma mais poderosa.
E mesmo que a Fran não tenha ganhado o jogo, ela chegou até o fim armada só com amor, sem nenhum outro artifício ou apelação. Ela não se deixou corromper. O que a gente tem observado por meses e meses depois do programa serviu pra a gente descobrir muita coisa. Eu mudei minha opinião sobre praticamente todo mundo, mas o que eu penso sobre a Fran continua exatamente igual.
Foi uma honra conhecer essa mulher forte, mas com espírito de moleca, que nos fez rir e chorar, nos ensinou que fazer umas coisas meio doidas de vez em quando faz mais bem do que mal e que não tem nada de errado em errar e voltar atrás. É por isso que nós amamos a Fran, e que o nosso amor continua igual mesmo tanto tempo depois... =)

(Desculpa aí qualquer erro no meio, qualquer tempo verbal errado, blablablá, eu não revisei o texto e o Dan FOI DORMIR antes de eu terminar)

Kisses,
S.

PS: Um beijo especial e desejos de melhoras pra Malu, que eu amo do fuuuundo do meu coração. Melhora e reaparece logo, minha querida ♥

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