segunda-feira, 13 de abril de 2009
Max: O milionário da vez
''Benhê'' ganhou 1 milhão de reais. O apelido do novo milionário do Big Brother Brasil, Maximiliano Porto, 30 anos, é muito repetido pela namorada, Francine, 25, que ficou em terceiro no programa, mas continua a parceira de vitória do artista plástico carioca fora da casa. Foram 82 dias de confinamento e competição para Max, visual roqueiro, cinco tatuagens pelo corpo e postura de completo jogador na nona edição do BBB. Ainda assim, seu carisma e bom humor conquistaram o público e lhe deram a liderança por uma diferença de votos de apenas 0,24% da segunda colocada, Priscila. Festa para Max, que virou a madrugada de quarta- feira (8) no restaurante Beco do Alemão, na Barra da Tijuca.
Morte da avó
A comemoração efusiva, no entanto, teve um momento de emoção e tristeza logo ao sair da casa. Sua mãe, Clara Porto, pediu um minuto com o filho à produção do programa para contar sobre a morte de sua avó, Vanilda Porto, enquanto ele estava confinado. ''Quando minha mãe me disse foi pauleira, chorei muito. Do apogeu à... (interrompe emocionado). A vida é muito doida. Entrei na casa sabendo que minha avó estava num estágio terminal, os médicos já haviam desenganado e era uma questão de tempo. Queria saber quando acontecesse, mas não contei para ninguém lá dentro, não queria usar a doença da minha avó para me promover. Ainda estou meio... É muito louco ter 1 milhão no bolso, mas sem a vovó ao lado. Ela sempre torceu por mim'', relembra.
Max nasceu no Rio de Janeiro. Morou durante 11 anos na Vila Penha, no subúrbio, e nos últimos seis meses vivia na casa da família, em Maricá, para ficar perto da avó. Agora, um dos planos é terminar essa casa, em construção há seis anos. ''Estávamos nessa a duras penas. Eu não tinha carro e ganhei dois no Big Brother, então não tenho grandes sonhos materiais. Nunca fui deslumbrado com dinheiro. Vou alugar uma casa no Rio'', explica. ''Sempre fui muito povão, frequentei a Lapa, o Saara no Centro, gosto das lojinhas de artesanato. Sempre curti andar de skate pela orla'', completa. O dinheiro vai para uma aplicação e Max não pretende investir, por enquanto, em uma carreira na TV, como outros BBs fizeram. Quer continuar vendendo suas miniaturas caricatas e esculturas (já fez de algumas celebridades, como Claudia Leitte) e planejar uma exposição.
A casa alugada no Rio pode servir de teto para Max e Fran. ''É inevitável, passamos três meses juntos, dormindo juntos, colados, nos acostumamos. A gente gosta de estar junto. Se tiver de morar junto, a gente mora, mas vamos com calma...'', diz cauteloso.
A primeira noite...
Antes de entrar na casa, Max estava solteiro, o que deixou terreno livre para se enroscar com Fran (que estava de affair com outro candidato do BBB, o mineiro Dejota) logo nas primeiras semanas de confinamento. Fora da casa, nos ''primeiros minutos'', tudo vai bem - até as mães do casal já se entrosaram e aprovaram o relacionamento. Ciúmes, por enquanto, da parte dele, não. Max garante que vai deixar a namorada à vontade para seus trabalhos e até para posar nua, se ela quiser.
Também dentro dos primeiros minutos fora do campo aconteceu a primeira noite íntima do casal. E Max brinca imitando Didi em Os Trapalhões: ''Sim, sim, craro, craro! Por favor, a gente merece. Somos filhos de Deus (risos)''. Ele admite que a união dentro da casa o ajudou. ''Disse algumas coisas para Fran, dividi, desestressei, embora ela tenha me estressado algumas vezes. Mas os momentos bons, de carinho, companheirismo e de riso me ajudaram bastante pra conseguir a vitória'', diz. Todos querem saber se é amor. ''É uma relação de três meses, diria que já a amo um pouquinho. Mas não é bom dar muita moral, ou ela vai ficar cheia de si, insuportável!'', brinca.
Gay?
Max ficou surpreso ao saber da desconfiança lançada por Pedro Bial sobre sua masculinidade. ''Que pena que descobriram meu plano mirabolante com o Flávio, para sermos o primeiro casal gay do Big Brother'', se diverte. ''Flávio é meu melhor amigo, um irmão que encontrei, parceirão'', completa
Contigo
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